sábado, 31 de dezembro de 2011

Nada vai mudar o que não aconteceu...

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Qual é o nome certo para a face de sua felicidade? Qual é a idade certa para ser feliz? Onde o tempo é certo para as flores? O que é exatamente certo na vida, no espaço, no tempo, nas atitudes, no timbre da voz? – sem fórmulas, sem aroma, sem face, sem materialismo. Até aonde vai a ganância na intervenção de vossas atitudes? Há tantas perguntas em minha face, que me perco com as respostas distorcidas criadas em minha mente, ora discernimento – outrora distraído no caminho certo de alguma hora perdida me encontrando na morte de um tempo que se foi...
Quem são os homens de vestimentas escuras? Percebo que eles tentam lubrídiar-me a cometer o que o livro dos dias repudia. Vejo as horas..., mas não enxergo o tempo certo de libertar-me. Sinto o rufo dos tambores e lapsos atemporais me mostram outras faces, outros tempos, outros cenários: um mesmo amor, que tornou-me reis e rainhas, plebeu e plebeia, homem e mulher, amor e paz, dificuldades e superações, outros tempos: a mesma história.
Vejo a historia que o lápis ainda não escreveu, e me pergunto: “quem são vocês?” Força e luz trazem-me o que mais preciso: uma certa divindade. Ao coro dos pássaros que não cantam, das estrelas que não brilham, dos sorrisos que não encantam, da terra que não respira: eu tento viver os dias para que um dia não precise tentar por mim viver...
Para quê tanta briga? Para quê tanta briga? Temos tanta terra e tão pouca consciência... Pensem nas crianças sem lares; pensem nas que dentro de um saco plástico foram jogadas e arremessadas ao lixo. Lembre-se das doenças incuráveis: do CANCÊR, e da AIDS. Veja o amanhecer e veja o sol por trás das nuvens... Há tantas pessoas..., há tantas outras realidades, tantos sonhos, tantas histórias, muita ganância e pouca esperança nos corações que enxergam o que os olhos não podem ver. E, tudo soa tão simples acompanhado de uma música triste que mesmo sem chama; vela as lágrimas que caem sem que os olhos queiram a luz de sem sois que não iluminam e nem aquecem...
O que você faria se a sua alma sai-se do seu corpo e ao vê-lo: sentisse um arrepio na espinha que assombrasse o clarear das horas? Qual é o caminho que você explora para a sua vida? O que vós conquistar-se no decorrer das ultimas doze luas cheias? Enfim é chegado o ano mais comentado pelo os maias. O que esperar de palavras transcritas em pedras, histórias passadas por gerações... Em que acreditar? – Apenas viva. Um dia não dura mais do que precisa, e não há noite longa que não celebre o nascer do dia...
Vejo um belo jardim, e não me encontro nele. Noto pessoas de vestimentas claras, pássaros, equilíbrio, crianças brincando sem o pudor dos doentes, mulheres que cuidam do fruto da concepção, pais que carregam os seus filhos, homens que não vendem pedaços do céu, armas que só existem na lembrança dos que ainda não esqueceram a dor de perder tudo por causa de um projétil de aço: frio e fatal. Aqui não há segredos..., e aqui você pode ficar e/ou partir, sem arrependimentos...

Mas, de volta a realidade: ”o que você faria se tudo não passasse de um sonho?”. Conte de um até dois: é o suficiente... Não precisa citar nomes e nem lugares, apenas grite na certeza de um silêncio raso e profundo. Lutar é muito do que apenas não ter medo, e esta além da idade das horas. Será que os olhos rasos d’água são nascentes para o inicio do fim de uma história? Não podemos pisar e nem dividir o mar, tão pouco...
Um dia o nada será o fim, e não haverá cronologia. È preciso descobrir o lar que há dentro de nós, e começa a questionar-se porque os “importantes nomes surgiram do dia vinte e cinco do decimo segundo mês...!”. As leis foram criadas para promover a ordem, e na ausência da desordem os homens criam novas leis...


Nada vai mudar o que não aconteceu...
By PauloLEONARDO/27.dez.011


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