quarta-feira, 8 de junho de 2011

2012

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2012

Compreendo ter perdido
Quando devia ter voado
O medo agora não toma partido
Sinto por ter amado

O céu se desfaz
E os pedaços caem ao chão
Uma nova luz; um som trás.
Ela arrepia a alma e toca o coração...

Pessoas correm ao delírio
E seres “extraños” aparecem sem sentido
E, de uma poça de sangue no centro da cidade se fez um rio.

Vulcões em erupção
Faz as almas das pessoas levitarem
Mesmo vendo a destruição
Criaturas negociam lotes do paraíso aquém...

Numa colina verde-cinza
Muitos esperam alguém descer
Na esfera azul desforme
Anos se transformam em cinzas...
E, alguém ainda espera para viver.

No paradoxo de todas as histórias;
Depois do fim não há memórias...
Não há: amor, canções, vida, criação, destino.
Nem badaladas de sino...





By PauloLEONARDO/27.abril.2011

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