sábado, 2 de abril de 2011

Seus seios duas maçãs



Era noite, uma noite qualquer até então (com uma luz forte e viva)... E, de repente não mais que de repente; via-me passar cruzando o mar e chegando a um bosque. No céu mil estrelas brilhavam como assim surgia uma nova constelação ninfa-arte-linda. O ar purificava os pulmões e um som entorpecia os meus sentidos aquém...
Sentir alguém se aproximar e uma sensação estranha me arrepiava as avessas..., ela tinha uma beleza preciosa com o seu olhar da cor do verão, com os cabelos que me refletiam a luz das estrelas e com uma serena face que me atraia ao som da sua citara embelezada com o tom da sua voz que me fazia fechar os olhos como num passe de mágica.
Enquanto a luz ia se fechando como numa fresta, na escuridão dos meus olhos fechados eu via e sentia: ao passo que eu deslizava as minhas mãos em suas curvas, a sua temperatura caía e a sua barriga assim tremia.
Em meio aos longos e intensos beijos que faziam faltar o ar em nossos pulmões, um desejo voraz surgia e crescia à medida que nos tocávamos... Olhando no fundo dos seus olhos passavam um dia, uma semana em poucos instantes.
Percebia a irá de a sua libido no arranhar de suas unhas em minhas costas, e não mais me contendo: deslizei as minhas mãos por entre as suas roupas, poucas peças... Sua pele macia alimentava os meus instintos e agora mais ofegantes, nos víamos lambendo os nossos lábios tomados pelo o desejo de um ao outro assim se ter, e tudo começou.
Seu cabelo cheirava mais que o cheiro de flores frescas. Seus lábios macios me prendiam a sua sedução e aguçavam a surreal vontade de ir mais além do que já estávamos vivendo. Sua pele clara, macia e linda reluzia o seu desejo a minha vontade. Seus seios; duas maças. E, tudo começou.
Agora completamente despida a minha frente, ela terminava de tirar as peças que ainda cobriam o meu corpo. Sem pressa uma luz caía sobre nós, e eu sentia o seu corpo quente junto ao meu. Já sentia a umidade e ouvia os seus primeiros gemidos ainda tímidos, porem vivos e intensos... E, ela toda lisinha.
À medida que sentia o seu quadril pressionando o meu, e eu me excitava ainda mais quando ela me olhava assim como louca de amor, louca de tesão, louca para me enlouquecer...
A sua pose, despertava a minha imaginação de supor posições. Meu corpo suado se completava ao dela num encaixe perfeito e sincronizado quando ela pedia para ficar assim de quatro. Quatro cantos, os quatro mundos e passávamos mais do que o necessário em uma cama seguindo a uma viagem libidinosa e além de tudo mais que louca, e agora fracos e suados ela vinha me desafiando dizendo querer mais e querendo me ensinar como é que se faz.
Em um momento mais que precioso me deparei deslizando a minha língua em sua parte mais intima, um gosto diferente; azedinho e mais excitante do que qualquer primeiro beijo. Eu via o desejo em forma de expressão em sua face e me deliciava com os seus gemidos e arranhões que a minha pele ganhava a cada nova deslizada e chupada que eu me dispunha com aquela que era a minha divindade fabulosa.
Já era altas horas da madrugada, e íamos além das RPM. Neste instante tudo era calmo e tranquilo, só havia um ar desafiador da certeza do que fazíamos era proibido. Porem, muito excitante e único, sem precedentes.
Eu sentia a sua língua e eu percebia que não havia nada mais eloquente e vivido do que aquele momento em que instantes longos eu me tornei único. Nossos corpos suados e cansados continuavam insaciáveis em busca de um prazer ainda maior: o êxtase. E, pela madrugada continuamos...
Em meias a tantas posições, ela tremia e gemia, rebolava com uma vontade como quem quisesse arrancar para si. E, eu mal podia me controla e meio a tantas fricções de corpos não pudemos nos conter e enigmaticamente gozamos juntos.
Senti o meu corpo se elevar ao máximo, numa explosão de desejos e vontades. Parecia que eu ia junto naquele gozo por um caminho longo, estreito e escuro. Mas, os seus gritos insanos e as suas unhas que cravaram em minha carne me traziam de volta, e eu sentia no meu peito o ar. E, o coração como se quisesse pular e soltar para fora, um cheiro forte nos enlaçava e uma sensação que jamais senti antes...
Os segredos daquela noite em que ela me mostrou a sua pele, ela vibrava em cima de mim como num nirvana e quando abri os olhos, lá estava eu: no outro lado do mar observando o bosque. E, uma borboleta roxa pousou em minha mão...

By Paulo Leonardo/03.abr.2011