quinta-feira, 28 de julho de 2011

Em prantos sobre o lençol

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Em prantos sobre o lençol


Somos muito mais que só desejos carnais,
Fomos muito mais...
Por que continuar fingindo?
Nada esta bem e sou falso sorrindo...
Desejos estranhos exclamam o que sou,
E ninguém percebe ou ver...

Somos o nosso próprio herói:
Sem cores; azuis, vermelhas e estrelas: sem fantasia.
“Não há nada gritante a luz do dia”
Não há ideais para clamar!!!
E ficar parado não irá me saciar...
Olho fixo... longe da compreensão.

Tattuei asas nas costas
Para que possa viajar em minha imaginação.
A vista de cima é maravilhosa...
Mas, sinto fobia...
As sinto por não poder estar em todos os lugares...

Não há nada que me traduza,
E pessoas dizem que “eu” sou um nada.
Elas perdem o seu tempo
Tentando me decifrar...
E buscam me diminuir
Por não conseguir me descodificar...

O enigma que fiz da minha existência.
Fora do (IN)comum...
Em prantos sobre o lençol
Alguém finge estar tudo bem...
Fora do (IN)comum...

Por mais que se viaje não haverá um lugar...
Diferente e insignificante demais para ser inesquecível.
Alternas as janelas não vos livrará da dúvida que insiste em te acompanhar...
Ser do bem é muito mais que apenas propagar o amor.
Basta que você erre uma vez
Para que o mundo caia em cima de você...

Somos o nosso próprio herói:
Sem cores; azuis, vermelhas e estrelas: sem fantasia.
Tattuei asas nas costas
Para que possa viajar em minha imaginação.
A vista de cima é maravilhosa...
Mas, sinto fobia...
As sinto por não poder estar em todos os lugares...






By PauloLEONARDO/28.jul.2011


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