segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Cotidiano Ainda Não Extinguido



O trabalho na construção da dignidade humana; hoje, sabemos que a escravidão contemporânea é o trabalho degradante que envolve cerceamento da liberdade, e isto de certa forma nos assusta. Pois, estamos em pleno século XXI e a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, foi assinada. O que torna a escravidão como ferramenta do surreal capitalismo.
Um grande compositor já nos alertava: “não sou escravo de ninguém e ninguém é o senhor do meu domínio”, de Renato Russo. Só que vivemos no Brasil, um país de terceiro mundo com uma renda mal distribuída. E, de uma grande extensão demográfica e infelizmente a civilização não chega a devidos lugares; onde as condições de vida são precárias.
Uma vez ou outra, vemos nos noticiários de TV: “é revelado um novo caso de escravidão: onde os fazendeiros mantêm os seus escravos disfarçado de assalariados, diariamente humilhados que se levantam cedo e sem nenhuma condição de vida futura”. Isso é o reflexo de uma sociedade hipócrita e mesquinha no qual tem pessoas que se esquecem: que o homem é irmão do homem, que trabalho infantil é atroz e que mulheres não devem ser violentadas.
Infelizmente são poucos os que clamam por justiça, devemos ser mais ativos em pró da dignidade humana, não podemos aceitar que a escravidão nos dias de hoje ainda viva. Apenas alertar que escravidão é crime não adianta. A justiça tem que punir os culpados e os nossos políticos pizzaiolos devem implantar mais projetos de inclusão social para os menos favorecidos em nossa pirâmide social.
 Vale ressaltar que clamamos por justiça: ordem e progresso. Vivemos em um país democrático e esperamos por projetos e leis, escolas e saúde, trabalho e dignidade. Que a nossa nova presidente: Dilma olhe para os menos favorecidos de nossa sociedade e dê liberdade ao trabalho para aqueles que dormiam com a esperança de não acordar mais. O trabalho escravo deve apenas existir nos livros de história antiga e não na contemporânea.




By PauloLEONARDO