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Foram feitos em um momento intenso
De amor e/ou prazer
Nunca pediram para existir e/ou nascer...
Passa um tempo e a barriga cresce
Num suspiro o folego, seu anoitece.
E a vida se cria no tempo
As suas mãos já começam a se mexer as pernas começam, a chutar.
E o coração a bater...
Na improbabilidade do que não podem ver
E não entendem e/ou não sabem amar
Um desejo que é muito estranho.
Não compreendem o valor da vida...
Na atrocidade das outras palavras
Perversidade também é conhecida
Rompante, na linha que une genitora e ser chiante.
O que ele fez para você?
O que ela fez para você?
Suntuoso, não cabe a destruir.
O que deus permitiu crescer dentro de ti.
Não joguem elas fora...
Não joguem elas fora...
Na sua falsidade de opinião
Estais estragando um coração
Que há nove meses bate por você
Sete e/ou oito
Desejam viver.
Num enxoval.
Muito mais cheiroso do que os q se encontro
Nas esquinas:
Belos latões de lixo.
Hesitantes na decisão de seguirem em frente
E criarem o fruto da concepção
O principio da vida sendo jogado, sugado, destruído e/ou aniquilado.
No que a vida transformou você?
Que não a comoveu e nem a tocou...
Hoje o tempo é triste
E vidas se contorcem enquanto você interrompe um destino.
A semente do futuro de amanhã
Acaba como um acidente e com apenas uma vitima fatal...
Jogada e lançada, aos lixões e matas abandonadas.
Adubando o solo e alimentando as formigas
Você; mãe vira uma alma perdida.
E a vida não ira aliviar a sua sorte.
Enquanto crianças têm o seu direito de viver vetado
Em todos os instantes novas vidas são jogadas fora...
Um choro foi calado
Um sorriso sepultado
Um passo foi destruído
Um sono foi forçado
Um berço nunca comprado
Um terço nunca rezado
Um amor nunca cultivado
Um carinho nunca dado
Um sentimento protetor nunca gerado
Invisíveis elas andam por aí...
Alguém hoje, e sempre ainda chora.
Lembrando-se do seu suplicio e a dor na memoria.
As crianças, justo elas que são a ponte entre as suas mensagens.
O que uma mulher que faz questão de sufocar a vida pode:
Sentir, ouvir, falar e pensar?
Vejo uma luz se ofuscando, e sinto a chegada dos fins dos tempos...
Cadê o amor que na terra havia?
Eu a olho mais ela eu não a via...
Justo as mães que sempre foram tão protetoras, elas todas.
Agora, uma nova raça vive entre nós.
E querem nos aniquilar, vos fazer virar pó...
O sol ainda aquece, mas ele queimar mais que envaidece.
E a noite caiu, mas nem sempre as estrelas estão em cartaz.
E crianças nascem, mas nem sempre as suas mães permitem elas viverem.
Hoje, ainda hoje existe o livro dos dias.
Mas, muito não o leem e/ou até mesmo o conhecem.
Nos dias de hoje onde cada instante vale tudo,
O mais importante é o individualismo que nos afasta da vida.
Não faça uma criança,
A menos que não a queira joga-la fora.
Pois, farei cada instante de mim sufocar você.
O livre arbítrio não é para ser usado assim.
Quando você ira ouvir e sentir,
Eu não sei.
Pois são poucos que se permitem vê a luz.
E muitos são os que a ignoram.
Deus, não fala mais com a sua voz vinda das nuvens.
No entanto ele pode ouvir, e vir até você.
Numa forma que a muito não se via,
Não plante uma semente, a menos que a queira cultivar.
O livre arbítrio não é para ser usado assim.
Uma criança representa a luz dele em nossas vidas,
Daquele que foi ao impossível por nós.
Aviso as genitora da destruição
O livre arbítrio não é para ser usado assim.
By PauloLEONARDO/14.maio.2011
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