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O corpo cansado, senti as pernas clamarem por descanso.
A mente chora pelas almas que se foram
À noite, muitos festejam e nada danço.
Além dos que ainda não se foram
Na transgressão da minha dignidade sofrida
Sem cultura, sem estudo sem a alma ‘Che”
Salve, salve a vida.
E as suas evoluções que ninguém ver...
Em nossa própria guerra
Não somos senhores, nem seguidores, nem cristandade.
Não queremos os céus e nem a terra,
Nem um simples conflito existencial longe da realidade...
Somos versos e estrofes, em composição.
Somos fardas e munição
Somos muitos, um batalhão.
Somos um, e nada além do coração...
Somos soldados em nossa própria guerra
Viramos planos armados e sabotados
Viramos espiões e vilões sem porquês...
Somos o alucinógeno sem a erva
Viramos bonecos manipulados
Pela nossa própria inconsciência: burguês.
Os gritos em temor a perda, não há vida.
O olhar disperso, procurando o alvo há mina...
Sinto muito, mas hoje é a sua vez:
Eu sigo ordens e não foi você quem as fez.
Alguém que perdeu noites de sono na ânsia do poder
Sofreu com os seus pesadelos
Na convivência com a sua realidade do não ser...
Seguindo os seus falsos modelos
Mas, agora não há mais o coração.
Apenas a essência de sua morte...
O inimigo sem saber perdeu a visão
E nem percebeu a bala que em sua alma fez um corte...
Somos os soldados da nossa própria guerra
Salve o Deus que se fez nascer na terra
Salve a ignorância dos que não sabem ouvir
Salve a sua dor quando eu cair...
Salve a luz na sua aurora
Que sempre viva a vida além do agora...
Que assim seja:
Os anjos sem asas que se vê e vos deseja...
Sobre o tempo caíram os soldados sem ideais
E nas colunas dos jornais relataram:
Os homens que trocaram as suas vidas...
Que desistiram dos seus passados reais
Que não se dedicaram:
A obra do seu dia, que seria por toda a vida.
Não faça vos faça da vida:
Uma canção para durar alguns instantes...
Cuide das suas feridas:
Para que possa haver a chance de alguém ficar, avante.
By PauloLEONARDO/22.jan.2011
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